sexta-feira, 17 de maio de 2013

GEOMETRIA

Há cerca de 4000 anos atrás, um mensageiro partiu o espelho do imperador Tan, quando deixou cair no chão. O espelho partiu se em sete pedaços. Preocupado, o mensageiro foi untando as sete peças , a fim de remontar o quadrado. enquanto tentava resolver o problema, o mensageiro criou centenas de forma de pessoas, animais, plantas, até conseguir refazer o quadrado.

O tangram é um jogo fantástico e ao mesmo tempo misterioso onde sua história se mistura com lendas e mitos. 

O aluno com o uso do tangram pode identificar algumas figuras geométricas como o triângulo, o paralelepípedo e o quadrado, podendo também fazer associações entre eles. O aluno pode observar que a medida dos dois triângulos médios equivale a medida do triângulo maior, pode ser observado também que esse dois triângulos médios equivalem ao quadrado e assim outras várias associações podem ser feitas.


O interessante é que dependendo da série cursada pelo aluno, eles mesmos podem confeccionar seu próprio tangram.


Depois de construir o tangram, estabelecer as relações entre as peças agora é só abusar da criatividade.





GRANDEZAS E MEDIDAS


Muitas vezes estamos em um supermercado e nos deparamos com embalagens de tamanhos e formatos diferentes e que por incrível que pareça apresentam o mesmo volume. Pois é, essa aula mostrou que muitas vezes AS APARÊNCIAS ENGANAM você pensa que está saindo no lucro comprando algo em embalagens grandes e acaba levando menos volume.


Nessa primeira parte da aula mostrou a importância da observação sobre determinados aspectos quando se trata de volumes. Foi proposto aos alunos que formassem duas filas e que cada uma escolhesse uma seringa e um copo. Existiam vários tamanhos de seringas (compridas, achatadas) e dois tipos de copos (um largo e um estreito) e o objetivo era em um espaço de tempo de 1 minuto conseguir colocar a maior quantidade de líquido nesses copos utilizando as seringas escolhidas no começo pelos líderes de cada fila.




Quando se encerrou o tempo determinado de 1 minuto gerou-se um questionamento:

"EM QUAL DOS DOIS COPOS POSSUÍA A MAIOR QUANTIDADE DE LÍQUIDO?"

Não se podia afirmar nada, afinal os dois copos possuíam formas diferentes.
Para verificar em qual dos copos havia a maior quantidade de líquido foi proposto estabelecer uma unidade padrão. Para isso houve a necessidade de um vasilhame para se fazer as medidas.






Com isso conseguimos chegar a um vencedor.









 Em outro momento da aula foi proposto que os alunos cortassem 1 metro de barbante, porém, o grande diferencial era saber qual era o tamanho de 1 metro já que não havia fitas métricas para se medir.






Depois que todos cortaram os barbantes e com o auxilio de uma fita métrica, foi feita a verificação da noção de metro que os alunos tinham.






Para surpresa de todos a maioria erraram por excesso ou por falta de barbante.

Em outra determinada parte da aula a professora testou os alunos em relação a peso.
Para isso utilizou uma espécie de balança feita com um cabide e barbantes e bilocas como peso de um prato..


O principal objetivo era manter a balança em equilíbrio: de um lado colocando bilocas e do outro lado colocando qualquer objeto (no caso da aula foi utilizado um celular).

























E para finalizar a aula fizemos uma demonstração concreta de metros cúbitos utilizando papel pardo.




 

O objetivo principal dessa aula foi mostrar o que não acontece nas maiorias das escolas, o aluno aprende as  unidades de medidas, as transformações de unidades, porém não tem a noção concreta de medidas, não sabe qual o tamanho aproximado de um metro, a noção de quantidade de líquido que equivale um litro,  a noção de peso que possui um quilograma.
Com essas atividades lúdicas, os alunos começam a enxergar uma matemática divertida e consegue perceber a importância da matemática no cotidiano.  

FRAÇÕES


 No Brasil, começamos a estudar frações no 4º ano do Ensino Fundamental (9 a 10 anos) e retomamos esse conteúdo nas séries seguintes (inclusive ensino médio onde se faz necessário o cálculo com frações em determinados exercícios).

Posso dizer também que fração é considerado um "Bicho Papão" para os alunos que evitam ao máximo resolver questões que envolvam esse assunto.

Diante desses fatos foram desenvolvidos materiais a fim de facilitar a aprendizagem desses alunos a respeito das frações.

Um deles são as fichas de equivalência que permite ao aluno interpretar e construir o conceito de frações equivalentes.

      
A construção dessas fichas de equivalências é muito simples:

1º - Com uma folha branca ou colorida, divida a mesma em 3 colunas de mesma medida.
2º - Uma dessas colunas representara um inteiro.
3º - Com a outra coluna dividiremos ao meio e teremos a representação de  1/2.
4º - Com a coluna que restou dividiremos em três partes e teremos a representação de  1/3
5º -  Repita o procedimento o 1º procedimento para a confecção de novas colunas.
6º -  Com essas novas colunas incentive o aluno a criar frações dividindo-as em 4 partes para se criar a representação de 1/4, dividindo-as em 6 partes para se criar a representação de 1/6 e assim por diante; 

Com as tiras na mão podemos fazer comparações e induzir ao aluno que ele descubra por seus próprios  métodos  o conceito de frações equivalentes.



  
















Abaixo um vídeo sobre equivalência de frações utilizando frutas:



Com as tiras  na mão e o conceito de frações equivalentes já definido, fazemos o que a professora chamou de "Corrida do Animais", a fim de motivar o aluno a buscar novos conhecimentos de uma maneira lúdica.

A CORRIDA DOS ANIMAIS

Será necessário para essa corrida dois dados de RPG (um com 12 lados e outro com ... ) onde um dado representara em quantas partes o inteiro será dividido (DENOMINADOR) e o outro representara em quantas partes os animais irão percorrer (NUMERADOR). O vídeo abaixo mostra em nossa sala de aula como se procedeu o jogo e em seguida outra modelo de corrida de frações só que utilizando carrinhos e dados normais.




  
É nesse momento em que o aluno aprende brincando.







AS 4 OPERAÇÕES


Muitas pessoas afirmam que em matemática o importante é saber adicionar, subtrair, multiplicar e dividir, ou seja, a matemática na visão de muitos se resumem nas quatro operações.
As quatro operações quando são ensinadas aos alunos, são mostradas separadamente, até mesmo em alguns livros didáticos veem em capítulos diferentes. Sendo assim não é criado associações entre elas e cabe ao aluno dizer:

"É conta de que?"

Uma forma de amenizar essa dificuldade encontrada pelos alunos, algumas metodologias de ensino foram desenvolvidas e uma delas é o uso do material dourado.

Abaixo um vídeo mostrando o que é o material dourado.



O uso dessa metodologia fica interessante quando os próprios alunos criam seus próprios problemas.
Abaixo algumas fotos de problemas criados pelos alunos:


 


 

Com os problemas criados chega o tão aguardado momento de resolve-los através do material dourado, mas antes criamos o "tapetinho" onde estarão representados as ordens e classes dos números.


Com tudo pronto começamos a resolver os problemas com o material dourado deixando de lado lápis e papel e partindo para algo concreto saindo da rotina dos alunos.

Abaixo um exemplo de como se resolve problemas utilizando o material dourado.


Algumas fotos mostrando o desenvolvimento da aula:






A conclusão que consegui abstrair dessa aula é que o aluno tendo a oportunidade de sair do método tradicional para algo concreto, desperta um interesse maior em aprender e que as quatros operações se relacionam entre si não devendo ser ensinadas separadamente.